15 abril 2010

Reportagem do 'Libération' sobre precariedade no Estado, em Portugal


Os jornalistas François Musseau e Pierre-Yves Marzin efectuaram uma reportagem sobre a precariedade na Adminstração Pública em Portugal, que acabou de ser publicada no jornal francês 'Libération'.

Este trabalho jornalístico conta com a participação dos Precários Inflexíveis e do FERVE e apresenta testemunhos que espelham as diversas facetas da precariedade no Estado: profissionais com contratos a prazo, professores/as das Actividades de Enriquecimento Curricular pagos a recibos verdes, pessoas obrigadas a constituirem-se como empresa para poderem continuar a exercer funções na administração pública...


Segundo o 'Libération' 18% dos agentes do Estado exercem funções em situação contratual precária!

Esta reportagem pode ser lida na íntegra aqui.

2 comentários:

Anónimo disse...

Boas pessoal...os recibos verdes são o rosto dos políticos que temos...não há ninguém que tenha coragem de acabar com o trabalho precário,ainda há pessoas que vão votar,para que?o que fazem estes políticos aldrabões pelo povo?!nada...apenas criam mais riqueza para eles e para quem já a tem...para muitos se calhar era necessário umas FP25 novamente...abraço para todos

Anónimo disse...

Boa tarde a todos os "descontentes" e também a todos os que se encontram "contentes"... eu sou enfermeira e actualmente encontro-me a a desempenhar a profissão em França... e, surpresa minha quando uma colega de trabalho me aporta duas folhas de jornal e vem com ar surpreso falar comigo...como imaginam era essa mesma reportagem do "Libération"...

a noticia sortiu em mim duas reacções diferentes e deveras opostas...

----como estão fartos de o saber, o estado de empregabilidade no ramo enfermagem...está péssimo (bem isto para quem não tem factor C), então por necessidade vim trabalhar para este país que acolhe todos os que desejam ter a sua oportunidade... ----

a noticia publicada sortiu em mim um estado de VERGONHA, pois na verdade é mesmo uma vergonha toda esta situação retratada e vivida em Portugal, posso dizer que a reacção geral de todo o pessoal como quem trabalho foi de incrédulo espanto...por outro lado senti orgulho em saber que existem corajosos para darem a cara por aquilo que toda a gente critica e nada fazem...

Em tom de apelo peço a mais "corajosos" para fazerem este tipo de acção, abrirem as portas da vergonhosa realidade que se passa actualmente em Portugal...já que em Portugal "ninguém nos ouve"...