25 junho 2008

Encontro de formadores/as precários/as

Um grupo de formadores/as, das Caldas da Rainha, vai reunir-se esta quinta-feira, dia 26 de Junho, às 21horas, no Bar Pópulos.

O motivo deste encontro prende-se com o facto de o seu trabalho, já de si precário, poder estar em risco devido à decisão do Ministério da Educação de abrir os concursos para estas escolas aos professores do ensino regular.

Recorde-se que os formadores/as trabalham a recibo verde e, na sua grande maioria, têm como única fonte de rendimento a formação que dão em centros de formação profissional.

É necessário e urgente juntar todos/as os/as formadores/as nesta situação!

5 comentários:

Anónimo disse...

Mais um ataque brutal ao precariado:


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=965822&div_id=1730

Anónimo disse...

Eu não entendo...supostamente os professores do ensino regular não podem acumular horas de serviço! Como é que os vão colocar a dar aulas e a tirar serviço aos colegas que além de trabalharem mais não têm os mesmos direitos??

Unknown disse...

Nos tempos que correm, fala-se de gasóleo profissional. Fala-se de segurança social. E eu coloquei-me a fazer contas, num estilo ligeiramente mais aprumado que o Guterres. Senão ora vejamos:
a) Trabalho a recibos verdes, faz 8 anos.
b) Desconto para a Seg. Social até à pouco de cerca de 155 euros.
c) O combustível só aumenta, as portagens (as novas e as velhas).
d) Nunca fui aumentado, pelo contrário, o nível de vida aumentou e o valor hora diminuiu.
e) Tenho cada vez pior qualidade de vida. Provavelmente vou morrer mais cedo. Antes que o faça, o Estado vem-me buscar o dinheiro de luva branca.
f) Pago a prestação do carro, revisão e seguro, do telefone, da casa, da segurança social, da água, da luz, do gás, da comida, seguro de saúde, seguro por conta própria, seguro de habitação.
g) Não tenho garantias no emprego, nem subsídio de desemprego, não tenho subsídio de férias, nem 13º.
h) Terei de pagar portagens nas SCUD que uso para trabalhar, num carro que pago para trabalhar, com gasóleo para deslocar cada vez mais caro...e agora... vou pagar mais 100 euros, sem mais regalias!?... O que querem fazer de nós? Vida de estilo sanguessuga... A árvore ainda pode render? Toca a esmifrá-la mais...
i) Só uma pergunta: Este acréscimo proposto de Segurança Social, irá dar-me uma reforma melhor? Mas se nao tiver qualidade de vida, até lá, e o tempo de vida médio diminuir, com o stress, colesterol, poluição, falta-descanso, sub-nutrição... o que acontecerá ao dinheiro que já entreguei ao estado? Afinal já morri... Certo? Então, a minha pergunta é óbvia... Somos melhores para os cofres do Estado, mortos, do que vivos, certo? Porque não recebe a minha família o valor que eu afinal já não recebo por "morte-matada"? Será que posso acusar o Estado de Homicídio Qualificado?

Anónimo disse...

Todos os dias tenho vontade de processar o Estado. Os meus pais, tal como muitos dessa geração, pagaram os seus impostos durante uma vida para assegurar melhores condições de vida para si e para os seus filhos. Ora os meus pais apesar de trabalharem desde tenra idade, tiveram e têm uma vida melhor do que alguma vez terei, a não ser que seja afortunada com um prémio de Totoloto. Estudei, trabalhei, descontei. Aos 30 anos o Estado não me arranja emprego, trabalho precário ou que quiserem chamar pois não conheço outra realidade. Nada do que descontei contou para nada, pois vivo do ar actualmente.
Agora pergunto eu:posso processar o Estado pela destruição de vidas, homicídio?
Gostava de abandonar este país que nada já me diz mas nem possibilidade económica para o fazer tenho.

Anónimo disse...

Processar o estado! Aí está uma boa ideia! Tenho a certeza que muitos gostariam de fazer o mesmo! Quando penso que as coisas não poderão correr pior...surpreendo-me, pela negativa (claro), quando percebo que, mais uma vez, me enganei! Estado = sanguesuga!