31 maio 2009

16 mil 'falsos' recibos verdes em risco de despedimento na Administração Pública

O Correio da Manhã noticia hoje a existência de cerca de 16 mil trabalhadoras/es a 'falsos' recibos verdes na Administração Pública que se encontram em risco de desemprego.


O afastamento de trabalhadoras/es a recibos verdes da Administração Pública, situação diversas vezes denunciada pelo FERVE, tem vindo a verificar-se desde o início do ano.
Desde então, o Estado tem despedido diversas pessoas, contratado através de empresas de trabalho temporário (ETT's) ou então tem sugerido às/aos trabalhadoras/es que se constituam como empresas para que possam continuar a exercer exactamente as mesmas funções de sempre.


Estas atitudes colidem e contradizem as afirmações proferidas pelo Ministro do Trabalho, Vieira de Silva, que, em Maio de 2008, interpelado pelo FERVE acerca desta situação, no programa Prós e Contras da RTP, afirmava que 'o Estado fará a sua parte'. No entanto, os concursos para integração de precárias/os têm sido inexistentes!


Recorde-se que, em Janeiro de 2008, o FERVE entregou na Assembleia da República uma petição, subscrita por mais de 5000 pessoas e constituída por quatro solicitaçãoes sendo uma delas precisamente a de que 'se regularizassem, com a generalização de contratos individuais de trabalho, todas as situações de 'falsos' recibos verdes na Administração Pública.'


O FERVE continua a considerar imprenscindível que o Governo se retrate que, tal como solicitámos na supracitada petição, efectue contratos de trabalho com as/os suas/seus trabalhadoras/es, pondo fim à ilegalidade contratual inerente aos 'falsos' recibos verdes!

8 comentários:

Anónimo disse...

Os formadores dos processos de RVCC do IEFP continuam a prestar serviço a recibos verdes, apenas os profissionais de RVCC passaram a contratos sem termo, de assinalar que até foi um processo ultra rápido.
Cumprimentos.

Anónimo disse...

o reembolso do IRS, em 30 dias prometido aos "recibos verdes" também não foi cumprido.

jmpcunha disse...

Pois é ja agora adicionem mais um ministério com dezenas de falsos recibos verdes à vossa lista...o ex-ministério do Socrates .. o ministerio do ambiente tem gente com mais de 10 anos ...não resolvidos........

Anónimo disse...

Claro que o prazo de reembolso não foi cumprido. Tudo isto era para convencer as pessoas a votarem nos bons socialistas que até se lembram das dificuldades também dos "recibos verdinhos". Para quê existirem processos informáticos evoluídos nas Finanças? O dinheirinho que nos pertence está retido por razões desconhecidas. Por último podia dizer que isto é uma vergonha, mas não adianta. Palavras tem havido muitas, faltam agora acções.

Anónimo disse...

Gostaria de deixar esta informação: Existem pessoas no Ministério da Cultura que foram obrigadas a abrir empresas na hora e que trabalham nesses serviços alguns há mais de uma década, mas que continuam a prestar o serviço como funcionários que são, com hierarquia, horário, etc.
Senão o fizessem iriam para a rua.

Este Governo dito Socialista é vergonhoso e mentiroso

Anónimo disse...

Ao fim de 12 anos em trabalho precario, dizem que estao a estudar os procedimentos concursais para ser aberto um concurso publico para resolver a minha situação.

A auditoria ja foi feita, ao que parece o relatorio ja chegou e agora o grupo de trabalho formado para o tal concurso está a ESTUDAR O PROXIMO PASSO A DAR.

Estamos em Junho e ainda de se estudam passos. Se isto não é gozar e brincar com a vida das pessoas, nao sei o que será!

Maria disse...

POIS ... E OS QUE JÁ FORAM DESPEDIDOS ANTERIORMENTE? sÃO MUITOS MAIS ...

POIS FOI, SIM SENHOR: EM 2004, COMIGO FORAM DESPEDIDAS 3 GRÁVIDAS (EU FUI UMA DELAS)E MAIS 12 OUTRAS PESSOAS DO IPQ (DO QUAL O IPAC TEVE ORIGEM PELA SEPARAÇÃO DO SERVIÇO DE ACREDITAÇÃO).

POR ISSO ESTOU SOLIDÁRIA COM ESTA LUTA.
POR UM EMPREGO DIGNO, COM REMUNERAÇÃO JUSTA E CONDIÇÕES DE ESTABILIDADE MÍNIMA.

Marlene P. disse...

Boa noite,

Queiram desculpar a minha questão, mas podem informar-me se um trabalhador a recibos verdes pode despedir-se por justa causa?

Grata,

Cumps.