04 fevereiro 2009

MAYDAY 2009 – O LUGAR ONDE NOS ENCONTRAMOS

De há uns anos a esta parte, diversos países têm vindo a assinalar o dia 1 de Maio, Dia do Trabalhador/a, alertando especificamente para a situação dos/as trabalhadores/as precários/as. Esta iniciativa é conhecida como MayDay* e decorreu pela primeira vez em Portugal, em Lisboa, em 2007.

A expressão do descontentamento do precariado faz-se na rua, com uma parada que agrega trabalhadores/as sujeitos/as às actuais expressões da desregulação laboral: falsos recibos verdes, contratos a prazo, intermitência no espectáculo, desemprego, desemprecariedade, trabalho temporário ou estágios sem remuneração.

Após duas edições bem sucedidas em Lisboa, gostaríamos de dar amplitude a este descontentamento no Porto, unindo vontades e vozes múltiplas. A iniciativa parte do FERVE, mas dirige-se a todos: associações, sindicatos, companhias, colectivos, movimentos e pessoas interessadas em promover a mudança.

Por isso, convidamos-te a participar na primeira Assembleia Pública de discussão desta iniciativa, a decorrer no dia 10 de Fevereiro, às 21h30, no MAUS HÁBITOS (Rua Passos Manuel, 178, 4º andar - Porto).

*MayDay é um termo utilizado nas comunicações radiofónicas, marítimas ou aeronáuticas que significa "urgência" ou "socorro" e que deriva do francês "m'aidez" (ajudem-me).



1 comentário:

Anónimo disse...

Faça-me um favor envie a sua carta para o Presidente da República que está muito preocupado com os jovens licenciados.
Aproveite e envie logo também para o Socrates que centrou o seu discurso de campanha no desenvolvimento do país só possivel com educação,com a escolaridade obrigatória até ao 12º ano,com mais jovens licenciados!!!!E depois é o que se vê os Jovens Licenciados vão trabalhar pra SONAE,para os Call Centers....Eu tenho dois filhos 45 anos e muitos contratos semestrais.Estou no desemprego questiono-me de como poderei custear os estudos dos meus filhos.
Ah! sim esses abutres dos banqueiros acenam com todo o tipo de créditos!!!!
Aqueles jovens que foram na conversa de aceitar pagar o curso através de financiamento bancário e agora vivem com os recibos verdes...tão na merda!!!!