Sou profissional de marketing e tenho um contrato de trabalho precário, ou seja, um contrato de seis meses a termo certo (apesar de não estar especificado no contrato o motivo de este ser a termo certo, por isso, penso que esta situação nem é legal...)
Há uns meses, uma das funcionárias saiu da empresa. Teve uma depressão e como por azar esta coincidiu com o final do contrato a termo certo, já não lho renovaram.
Neste momento, estou a fazer o trabalho de duas pessoas, porque até agora ainda não contrataram mais ninguém. Como é natural, ando cansadíssima, extremamente stressada e tive de ir ao médico.
Ao ser inquirida pela entidade patronal sobre o motivo de ir ao médico, caí no erro de dizer a verdade, que me sentia muito cansada e que andava a dormir mal. Hoje percebo que foi um erro porque começaram a fazer referências ao facto de, segundo o chefe, eu ser “incapaz de lidar com o stress”. O curioso é que até ao momento de eu mencionar que ia ao médico porque estava cansada, nunca houve nenhuma crítica ao meu desempenho, mas a partir da altura em que disse qual era o meu problema, começaram a fazer-me ameaças indirectas.
Basicamente, dizem-me que a empresa vai crescer e colocam em causa a minha capacidade de fazer frente ao aumentar das responsabilidades. Já disseram que ou eu cumpro com os objectivos (sejam lá eles qual forem) ou que em Dezembro contratam outra pessoa. Afirmam que eu tenho de “dar provas”, como se não fosse suficiente andar mais de dois meses a fazer o meu trabalho e todo o trabalho de secretariado e administrativo.
Se for despedida, nem direito a subsídio social de desemprego tenho, porque já usufrui dele há pouco tempo… numa situação muito parecida, um contrato de três meses renovável automaticamente, que um belo dia não foi renovado por “extinção do posto de trabalho”.
Como devem imaginar, estas ameaças não contribuem nada para que a minha situação na saúde fique melhor.
NOTA: apesar de este testemunho não ser de um trabalho a recibos verdes, pareceu-nos pertinente publicá-lo.
Há uns meses, uma das funcionárias saiu da empresa. Teve uma depressão e como por azar esta coincidiu com o final do contrato a termo certo, já não lho renovaram.
Neste momento, estou a fazer o trabalho de duas pessoas, porque até agora ainda não contrataram mais ninguém. Como é natural, ando cansadíssima, extremamente stressada e tive de ir ao médico.
Ao ser inquirida pela entidade patronal sobre o motivo de ir ao médico, caí no erro de dizer a verdade, que me sentia muito cansada e que andava a dormir mal. Hoje percebo que foi um erro porque começaram a fazer referências ao facto de, segundo o chefe, eu ser “incapaz de lidar com o stress”. O curioso é que até ao momento de eu mencionar que ia ao médico porque estava cansada, nunca houve nenhuma crítica ao meu desempenho, mas a partir da altura em que disse qual era o meu problema, começaram a fazer-me ameaças indirectas.
Basicamente, dizem-me que a empresa vai crescer e colocam em causa a minha capacidade de fazer frente ao aumentar das responsabilidades. Já disseram que ou eu cumpro com os objectivos (sejam lá eles qual forem) ou que em Dezembro contratam outra pessoa. Afirmam que eu tenho de “dar provas”, como se não fosse suficiente andar mais de dois meses a fazer o meu trabalho e todo o trabalho de secretariado e administrativo.
Se for despedida, nem direito a subsídio social de desemprego tenho, porque já usufrui dele há pouco tempo… numa situação muito parecida, um contrato de três meses renovável automaticamente, que um belo dia não foi renovado por “extinção do posto de trabalho”.
Como devem imaginar, estas ameaças não contribuem nada para que a minha situação na saúde fique melhor.
NOTA: apesar de este testemunho não ser de um trabalho a recibos verdes, pareceu-nos pertinente publicá-lo.
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