Decorre hoje, quinta-feira, pelas 10h30, a audiência do FERVE - Fartos/as d'Estes Recibos Verdes na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Administração Pública.
Esta audiência surge na sequência da petição que entregámos à Assembleia da República, no dia 31 de Janeiro, solicitando a neutralização dos 'falsos' recibos verdes.
Num momento em que se discutem as propostas apresentadas pelo Governo para combater os ‘falsos’ recibos verdes, iremos apresentar os nossos receios perante estas medidas, que nos parecem indutoras de precariedade ad-eternum e abordar também a situação dos/as trabalhadores/as a recibo verde na Administração Pública.
Devido à lei número 12-A/2008, mais de 100 mil pessoas estão na eminência de serem dispensados/as durante o ano de 2008. Alguns exemplos:
- Autoridade para as Condições de Trabalho: mais de 60 pessoas
- Centros Novas Oportunidades do IEFP: mais de 400 pessoas
- Universidade de Coimbra: mais de 200 pessoas
- Câmara Municipal de Lisboa: mais de 800 pessoas
- Centros de Formação Profissional do IEFP: mais de 1500 pessoas
- Museus, na dependência do Instituto dos Museus e da Conservação: mais de 100 pessoas.
Esta audiência surge na sequência da petição que entregámos à Assembleia da República, no dia 31 de Janeiro, solicitando a neutralização dos 'falsos' recibos verdes.
Num momento em que se discutem as propostas apresentadas pelo Governo para combater os ‘falsos’ recibos verdes, iremos apresentar os nossos receios perante estas medidas, que nos parecem indutoras de precariedade ad-eternum e abordar também a situação dos/as trabalhadores/as a recibo verde na Administração Pública.
Devido à lei número 12-A/2008, mais de 100 mil pessoas estão na eminência de serem dispensados/as durante o ano de 2008. Alguns exemplos:
- Autoridade para as Condições de Trabalho: mais de 60 pessoas
- Centros Novas Oportunidades do IEFP: mais de 400 pessoas
- Universidade de Coimbra: mais de 200 pessoas
- Câmara Municipal de Lisboa: mais de 800 pessoas
- Centros de Formação Profissional do IEFP: mais de 1500 pessoas
- Museus, na dependência do Instituto dos Museus e da Conservação: mais de 100 pessoas.
3 comentários:
Não sei até que ponto a proposta de alteração ao cádigo do trabalho é benéfica para os recibos verdes. Ao demonizar os contractos a prazo, o governo compromete a possibilidade de muitos trabalhadores a recibo verde poderem "sonhar" com os tais 14 meses, subsidios de desemprego, tranporte, alimentação, etc. Creio que a alteração à lei transforma o recibo verde em algo mais "normal", pois até o patrão já desconta 5%... se a proposta é esta, parece-me que vai ficar tudo na mesma, apesar dos rebuçados dados aos recibos verdes. O que são 5% para o empregador? E no final de contas, a médio prazo, vamos todos descontar os tais 24,6% sobre 70% dos rendimentos. Esta experiência já foi feita nos subsídios à maternidade e deu no que deu. Quem tem recibos sai a perder à grande, e acho que vai continuar a ser assim... A verdade é que ninguém quer pagar a factura social destes trabalhadores que vão continuar na sombra enquanto não se organizarem a sério, como um sindicato. Até lá...
Boa ideia
Um sindicado é o que realmente precisamos.
Reparem que ninguém nos representa.
Se nos organizarmos num sindicato será mais fácil fazermos ouvir a nossa voz.
E acabar com esta exploração dos jovens.
Até lá é necessário protestar em todo o lado e por todos os meios, para acabarmos com os falsos recibos verdes. (vulgo exploração vergonhosa dos jovens).
MC
Boa noite,
sou mais uma recibos verdes.
Trabalho desde 2001 e sempre trabalhei a recibos verdes em várias empresas e para o Estado. Concordo em pleno com a criação de um sindicato ou de algo que nos apoie, alguém que lute pelos nossos direitos para deixarmos de vez de ser "os coitados" que trabalhamos a recibos verdes sem regalias sociais nenhumas.
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