13 fevereiro 2008

Iniciativa MayDay 2008: Certificado de Precariedade



O grupo de preparação do Mayday 2008 fez hoje o lançamento oficial do Certificado de Precariedade (CP), a ser atribuído, a partir de agora, às empresas e organismos do Estado que mais se distinguirem anualmente na promoção da precariedade laboral em Portugal.

CONDIÇÕES DE CANDIDATURA:
- Mantém trabalhadores indevidamente a recibos verdes?
- Não renova contratos a “colaboradoras” grávidas?
- Esquece-se do direito às férias ou dos subsídios de Natal e de Férias?
- Os/As trabalhadores/as da sua empresa não têm direito ao subsídio de desemprego?
- Deixa o pagamento da Segurança Social por conta dos/as precários/as?
- Não tem a palavra “folgas” no seu dicionário?

PARABÉNS! Se respondeu sim a alguma destas perguntas, pode candidatar-se já ao Certificado de Precariedade!

4 comentários:

Anónimo disse...

E o vencedor é















O ESTADO!

Anónimo disse...

Quinze anos a recibo verde; não há doença possível de "justificar" faltas, não há subsídio de férias, nem de natal. Tive de rescindir contrato para fazer quimioterapia. Não tenho apoios sociais, nem me parece que consiga encontrar modo de subsistência que me aguente enquanto me trato, e estou a ser optimista. A entidade? Turismo de Portugal, ex-INFTUR, das grandes escolas de hotelaria e dos grandes projectos de promoção do país. Se digo mais, nem a quimio aproveito, sim, porque a censura ainda existe. Cuidadito com eles.

Anónimo disse...

Olá,

Sei que o blog é sobre recibos verdes, mas acho que um Certificado de Precariedade faria também sentido no caso de empresas que contratam pessoas através de agências de trabalho temporário, para não terem de lhes pagar uma série de regalias... como férias. Dou como exemplo a Cofanor, qno Porto, ue tem grande parte das telefonistas contratadas através da Manpower.

Dalaiama disse...

Apenas gostaria de corrigir o comentário anterior quando refere «regalias»; deveria dizer DIREITOS. Os trabalhadores gozam de DIREITOS sim! Férias incluem-se.
Regalias, mordomias e outras que tais fazem parte do léxico de uma classe dominante cada vez mais enriquecida à conta do trabalho alheio, que apenas procura desprestigiar aqueles que precariamente contrata.
Sobre o vídeo, já tinha visto no YouTube e é excepcional a iniciativa!