Envio-vos a minha história para vos dizer o que eu faço aos patrões que me exploram. Estou actualmente desempregado e trabalhei como arquitecto durante um ano aproximadamente.
Há coisa de um mês, saí duma empresa de construção civil espanhola não porque me exploravam a recibos verdes mas porque não respeitavam o horário de trabalho com que me aliciaram. Quando entrei disseram-me: é das 9h às 18h e eu a pensar "fixe bem estes gajos são grandes e são suficientemente sérios para darem um contrato de trabalho." Isto até começar a ser pressionado para sair depois da hora.
Ora bem eu nem que ganhasse mais dinheiro que o Bill Gates faltaria à palavra. Peço desculpa, mas é precisamente na falta à palavra ao estabelecido que começa a exploração e o abuso e é precisamente por não batermos o pé ao primeiro sinal de desonestidade que a situação chega a onde está!
Para mim, a solução é ficar desempregado a sério. Compensa mais porque quando exijo o meu tempo depois da hora pré-estabelecida é porque o quero para mim. No meu caso, auto-financio a minha formação profissional porque gosto de aprender e é bom para mim tal como é para o empregador. "Eles" colam-se e abusam, por isso recomendo o seguinte:
- Não tenham filhos. A sério neste país é cruel e irresponsável fazer disso. Adoptem um cãozinho de rua; ele vai agradecer...
-Não comprem casa. Esses vampiros dos bancos… Acho mesmo ridículo andar a pagar uma casa muito mal construída a preços inflacionadíssimos (eu como profissional da construção garanto-vos isso), durante um período de 50 anos. Acham mesmo que existe estabilidade para andar a pingar 500€ dele todos os meses???? Vivam com os vossos pais a sério... Juntem dinheiro e (passando ao próximo ponto)...
- Emigrem. Toca a abandonar este país.
- Não comprem automóveis novos. Aleijem os capitalistas onde lhes dói. Se, por ventura, existem cá fábricas de componentes ou linhas de montagem é porque ainda dá lucro vir cá chupar, mas quando tiverem oportunidade acreditem… Andem de transporte público ou comprem uma carripana velha. Nada que fique temporariamente nas mãos do banco.
- Evitem gastar dinheiro! Parem a economia. Comprem só o indispensável
- Não ajudem o vosso patrão. Vi uma reportagem de um trabalhador fabril que sugeriu ao patrão uma mudança que permitiu à empresa poupar 100 000 euros por ano. O que é que esse tipo ganhou? Nada! Nem lhe deram sequer 10% daquilo que vão poupar apenas num ano??? Não.
- TINA. There Is No Alternative? Tanga!. As chefias tem é que ser mais organizadas e deixar de pensar em termos de quantidade e começar a apostar em políticas de qualidade. Exemplo: Escandinávia, Europa do Norte a soalheira Califórnia!
- Recusem trabalho escravo. Acho que em primeiro lugar temos que estar bem com as nossas escolhas em vez de nos submetermos à lógica sempre mutante do mercado. No entanto, acreditem que a polivalência é a nossa melhor arma.
Comecem a assumir a responsabilidade das vossas próprias vidas. Comecem a entreajudar-se. Se foram para fora ajudem os que cá estão trazendo-os para junto de vocês ou enviando dinheiro para ajudar à sobrevivência.
Há coisa de um mês, saí duma empresa de construção civil espanhola não porque me exploravam a recibos verdes mas porque não respeitavam o horário de trabalho com que me aliciaram. Quando entrei disseram-me: é das 9h às 18h e eu a pensar "fixe bem estes gajos são grandes e são suficientemente sérios para darem um contrato de trabalho." Isto até começar a ser pressionado para sair depois da hora.
Ora bem eu nem que ganhasse mais dinheiro que o Bill Gates faltaria à palavra. Peço desculpa, mas é precisamente na falta à palavra ao estabelecido que começa a exploração e o abuso e é precisamente por não batermos o pé ao primeiro sinal de desonestidade que a situação chega a onde está!
Para mim, a solução é ficar desempregado a sério. Compensa mais porque quando exijo o meu tempo depois da hora pré-estabelecida é porque o quero para mim. No meu caso, auto-financio a minha formação profissional porque gosto de aprender e é bom para mim tal como é para o empregador. "Eles" colam-se e abusam, por isso recomendo o seguinte:
- Não tenham filhos. A sério neste país é cruel e irresponsável fazer disso. Adoptem um cãozinho de rua; ele vai agradecer...
-Não comprem casa. Esses vampiros dos bancos… Acho mesmo ridículo andar a pagar uma casa muito mal construída a preços inflacionadíssimos (eu como profissional da construção garanto-vos isso), durante um período de 50 anos. Acham mesmo que existe estabilidade para andar a pingar 500€ dele todos os meses???? Vivam com os vossos pais a sério... Juntem dinheiro e (passando ao próximo ponto)...
- Emigrem. Toca a abandonar este país.
- Não comprem automóveis novos. Aleijem os capitalistas onde lhes dói. Se, por ventura, existem cá fábricas de componentes ou linhas de montagem é porque ainda dá lucro vir cá chupar, mas quando tiverem oportunidade acreditem… Andem de transporte público ou comprem uma carripana velha. Nada que fique temporariamente nas mãos do banco.
- Evitem gastar dinheiro! Parem a economia. Comprem só o indispensável
- Não ajudem o vosso patrão. Vi uma reportagem de um trabalhador fabril que sugeriu ao patrão uma mudança que permitiu à empresa poupar 100 000 euros por ano. O que é que esse tipo ganhou? Nada! Nem lhe deram sequer 10% daquilo que vão poupar apenas num ano??? Não.
- TINA. There Is No Alternative? Tanga!. As chefias tem é que ser mais organizadas e deixar de pensar em termos de quantidade e começar a apostar em políticas de qualidade. Exemplo: Escandinávia, Europa do Norte a soalheira Califórnia!
- Recusem trabalho escravo. Acho que em primeiro lugar temos que estar bem com as nossas escolhas em vez de nos submetermos à lógica sempre mutante do mercado. No entanto, acreditem que a polivalência é a nossa melhor arma.
Comecem a assumir a responsabilidade das vossas próprias vidas. Comecem a entreajudar-se. Se foram para fora ajudem os que cá estão trazendo-os para junto de vocês ou enviando dinheiro para ajudar à sobrevivência.
Anónimo
1 comentário:
concordo plenamente consigo!!!!
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