Sou jornalista, com título profissional de estagiária, e trabalho num órgão de comunicação enquanto tal.
Inicialmente, o combinado seria um período de experiência de três meses, a ganhar o subsídio de alimentação, e depois passaria para 500 euros mensais.
Acontece que, dois meses depois de ter começado a trabalhar, o dinheiro ainda não apareceu, os ordenados estão em atraso em praticamente toda a empresa. Por mais que faça pressão junto da entidade patronal, há sempre uma desculpa para adiar o pagamento. É a crise.
Hoje, domingo, às 19h, recebi um sms do meu patrão. Dizia que amanhã não precisava de me apresentar ao trabalho porque estava dispensada.
Assim, do nada. Sem o pagamento ter sido efectuado, sem qualquer justificação a não ser a da realização de reestruturações na empresa. A um domingo à tarde. Por SMS.
Para além da falta de carácter que este comportamento evidencia, há aqui uma falta de respeito pelos meus direitos, enquanto trabalhadora que cumpre o seu horário (8 horas diárias, que muitas vezes se tornam 9), praticamente sem hora de almoço.
Faço actualização das notícias ao fim-de-semana, alternadamente com o resto da equipa, sem ser paga por isso.
Inicialmente, o combinado seria um período de experiência de três meses, a ganhar o subsídio de alimentação, e depois passaria para 500 euros mensais.
Acontece que, dois meses depois de ter começado a trabalhar, o dinheiro ainda não apareceu, os ordenados estão em atraso em praticamente toda a empresa. Por mais que faça pressão junto da entidade patronal, há sempre uma desculpa para adiar o pagamento. É a crise.
Hoje, domingo, às 19h, recebi um sms do meu patrão. Dizia que amanhã não precisava de me apresentar ao trabalho porque estava dispensada.
Assim, do nada. Sem o pagamento ter sido efectuado, sem qualquer justificação a não ser a da realização de reestruturações na empresa. A um domingo à tarde. Por SMS.
Para além da falta de carácter que este comportamento evidencia, há aqui uma falta de respeito pelos meus direitos, enquanto trabalhadora que cumpre o seu horário (8 horas diárias, que muitas vezes se tornam 9), praticamente sem hora de almoço.
Faço actualização das notícias ao fim-de-semana, alternadamente com o resto da equipa, sem ser paga por isso.
13 comentários:
Só os jornalistas estão piores do que os arquitectos neste crime dos "estágios".
Coragem!
E qual é esse orgão de comunicação?
Isso é que tem de começar a ser divulgado, também!
Bom dia,
Aconselhe-se com a Inspecção do Trabalho. Mas no seu lugar, eu fazia de conta que não tinha recebido SMS nenhum e apresentava-me ao trabalho no dia seguinte... com uma testemunha ao lado.
Já não bastava a situação em si, ainda temos de lidar com essa desumanidade que por aí grassa. No teu lugar, eu gritava aos quatro ventos o nome desse patrão.
Faz uma queixa ao tribunal do trabalho... de certeza que tens testemunhas de que trabalhaste lá estes 2 meses e acredito que não tenhas apagado a sms do patrão....
Tentar não custa ;)
volto a dizer que se deve divulgar o nome das empresas que cometem essas ilegalidades e atrocidades e atropelos...é urgente denunciar publicamente esses escroques!!!!
FAÇA_SE UMA LISTA NEGRA!
(até para evitar que outros caiam em situações semelhantes)e publique-se!afixe-se nas paredes de todas as cidades de todo o país!!!!
eu tb. ignorava o sms e iria trabalhar c/testemunhas p ver!!!!
Eu também defendo a existência de uma lista negra. Acho que não há qualquer possibilidade de acusarem o FERVE de difamação, pois se nos limitarmos a dizer a verdade ou a dar a nossa opinião de forma correcta, não estamos a difamar ninguém.
Afinal de contas, muitos dos testemunhos que estão aí dizem o nome das empresas em causa. Porque não fazer circular uma lista? Os Precários Inflexíveis até nomearam pessoas para os "Prémios Precariedade" e até agora nenhum dos nomeados disse que os ia processar...
Outra estratégia que podemos utilizar é colocar os nomes das empresas de forma simulada, como no exemplo "Nat**plan" que está no blog.
Se o FERVE não quiser publicar, podíamos juntar um grupo e fazer circular a informação entre nós.
Além da lista negra, podíamos também ter outra lista com os nomes das empresas que são boas para trabalhar.
Vou propor isto também aos Precários Inflexíveis.
Se alguém quiser falar comigo, o meu e-mail é o kittythecat@mail.optimus.pt
Temos de agir!
100% de acordo com a kitty....
aliás..seguir o exemplo da mobilização dos profs, convocar TODOS os precários:verdes,rtt's,falsos contratos 6 meses,POC's e desempregados.....o país precisa de saber o que REALMENTE se está a passar!!!!!
Ainda que o governo prefira entregar de mão beijada os dinheiros públicos a escroques ladrões de colarinho branco dos bancos....
UNIDADE
MOBILIZAÇÃO
acredito que possa fazer alguma diferença
Polar
Uma vergonha, dispensado por sms, realmente já não há quaisquer limites...e depois fazem-se revisões ao código do trabalho para quê, se a lei não se aplica?
Um dos muitos problemas dos recibos verdes é mesmo esse: os "espertinhos" dos patrões agem da forma mais incorrecta possível. tenho estado a pensar numa manifestação, em grande! Podem ter a certeza que seria uma manifestação bem maior do que a manifestação dos professores. É que somos muitos mesmo!!!!!!!!!
para o anónimo do ultimo comentário,
comungo inteiramente com essa ideia de TODOS juntos GRANDE manifestação!!!!somos de facto muitos!!!!
mais de metade do país PARA se despedirem todos os precários/verdes/contratados/Ett's/POC's/dedempregados....
Força!
para o anónimo do ultimo comentário,
comungo inteiramente com essa ideia de TODOS juntos GRANDE manifestação!!!!somos de facto muitos!!!!
mais de metade do país PARA se despedirem todos os precários/verdes/contratados/Ett's/POC's/dedempregados....
Força!
Relativamente à manifestaçao de precários/as, recordámos que em 2007 decorreu o primeiro MayDay e em 2008, o segundo, ambos no dia 1 de Maio.
Exortamos à participação de todos na edição de 2009!
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