20 novembro 2008

Grande Reportagem SIC: "O Contrato"

No dia 16 de Novembro, a SIC emitiu “O Contrato”, uma grande reportagem, sobre o trabalho precário que contou com a participação do FERVE e dos Precários Inflexíveis. Este trabalho conta também com a participação da CGTP, da UGT, da Autoridade para as Condições de Trabalho e do Ministro do Trabalho, Vieira da Silva.







Reportagem: Miriam Alves e Jorge Pelicano (imagem)
Edição de imagem: Marco Carrasqueira
Grafismo: Alexandre Ferrada
Produção: Anabela Bicho; João Nuno Assunção
Coordenação: Cândida Pinto
Direcção: Alcides Vieira

31 comentários:

Anónimo disse...

Estiveram muito bem na reportagem.
COntinuem com a causa por favor.

Anónimo disse...

Estou a ver a reportagem da SIC e o que mais me aborrece - e sei que não é culpa da Miriam Alves - é que não há uma única pessoa da SIC a dar a cara...
A verdade é que há muitos casos de precariedade na Estação de Carnaxide...
Bom trabalho FERVE.
Cumps.

Anónimo disse...

Estou a assistir ao programa neste preciso momento.
Também eu sou trabalhadora precária.
Sou docente numa universidade pública... a recibos verdes...

Obrigada pelo vosso trabalho.

Teresa

Paula Pereira disse...

Olá tomei conhecimento agora na SIC da existência deste blog e como me interessa tudo o que são questões de precariedade no trabalho,virei mais tarde espreitar com pormenor.
Parabéns pela vossa dedicação.
Abraços e até breve.

Anónimo disse...

Eu estou a ver a reportagem,embora não esteja em situaçao precária só quero dizer que trabalho desde 1979 na construção civil nunca vi um só unico inspector do trabalho mas vejo sim é empresas que levam a cabo trabalhos em obras por aonde passei com empregados sem direitos ou com direitos só para tapar olhos ás finanças.

Mulaan disse...

Acabei de ver a reportagem e fiquei, mais do que espantada, indignada... É este o mercado de trabalho que me espera infelizmente, e que tem brindado a minha classe profissional.
Pior só a oferta de estágios não remunerados para colmatar o défice de profissionais...

Sábias as palavras: O desconhecimento da lei não proveita a ninguém.

Unknown disse...

Infelizmente os exemplos apresentados no programa sao uma pequena minoria em comparaçao com a realidade existente no nosso pais. Eu encontro-me em situação precária (recibos verdes) à 3 anos a dar aulas nas piscinas municipais de Lisboa e Sintra e tenho colegas que estao na mesma situação que eu à mais de 5 anos sem que nada mude. Simplesmente vergonhoso.
Tenho pena que a chamada Autoridade para as Condiçoes de Trabalho ainda nao tenha ido inspeccionar nenhum destes locais.

Anónimo disse...

NÃO É BEM ASSIM!!!A INSPECÇÃO NÃO FAZ NADA OU A JUSTIÇA PORTUGUESA, POIS TIVE NO JORNAL NOTÍCIAS DA MANHÃ QUE PERTENÇE AO 1º DE JANEIRO DETENTOR DO TITULO , EDUARDO COSTA. NÃO TINHA CONTRATO, FOI LÁ A INSPECÇÃO, FIZERAM CONTRATO MAS ACERCA DE 15 DIAS FUI PARA A RUA SEM TER DIREITO A SUB. DESEMPREGO E COM VENCIMENTOS EM ATRASO,E OS MEUS COLEGAS DOS RECIBOS VERDES A MESMA SITUAÇÃO. PERGUNTO PARA QUÊ O CONTRATO? E ONDE ESTÁ A JUSTIÇA DESTE PAÍS???

rui rodrigues disse...

É pena que essas reportagens só tenham efeito nas sondagens televisivas e não sirvam abolutamente para mais nada, nem consigam resolver esse cancro absurdo do mercado do "não"trabalho.
O JS havia de viver com 300 e poucos euros por mês, para ele ver como é que as coisas andam para quem anda na rua a viver...a comer e e vestir-se.Tudo isso é uma grande palhaçada e não existe ninguêm com coragem para assumir que nem sequer os resultador das inspeccoes gerais do trabalho surtem efeito nos tribunais. Multam, as empresas, ela não pagam e fica tudo na mesma...????

Anónimo disse...

Os meus mais sinceros parabéns à vossa reportagem! Como quase tudo que acontece no nosso país, devia ser o Estado Português a dar o exemplo. Este é o primeiro a contribuir para esta situação.Concordo com as fiscalizações mas não vi o Estado Português a ser fiscalizado. Como se encontram, por exemplo, os profissionais da Saúde? Muito poucos são os que têm contratos de trabalho.
Sou profissional da saúde, trabalhei em vários locais privados cumpria horário de trabalho, não tinha independência de diagnóstico coisa que o meu trabalho assim o exige pois sou responsável pos meus actos clínicos e sempre fizeram de mim "gato-sapato". Não suportei mais! Neste momento, preparo-me para emigrar pois não suporto mais a instabilidade laboral no país que me viu nascer!

rui rodrigues disse...

Poderia aqui no Porto, apontar dezenas de empresas, que nem sequer aos recibos verdes aderem, para não serem engolidos pela máquina fiscal, porque se eles aceitam recibos verdes, e os independentes os passam,o facto de não fazerem os descontos dos restantes empregados que estão a contrato, implicaria que as finanças lhes cairiam em cima e estragariam o negócio.

Purple Butterfly disse...

Parabéns pelo blog!

No meu caso, estive dois anos com uma falsa Bolsa de Invesigação, num instituto privado.
Trata-se de um instituto que mantinha mais de 10 pessoas nestas condições, com uma "Bolsa de Investigação" fictícia, durante o tempo que as pessoas permitiam, havendo casos de jovens à quase 5 anos nesta situação... sem direito a nada, a não ser a bolsa.
Ainda fui à Insp.Geral do Trabalho, onde me disseram que a nossa situação era ilegal, mas nunca foi feita uma inspecção...

é uma vergonha estas situação...
espero que as coisas mudem e sejam cada vez menos frequentes...

Boa sorte a todos

Anónimo disse...

Boa noite,



Depois da reportagem não ia deixar de dar o meu testemunho.

Era um anúncio extremamente atraente.
Boa remuneração, davam preferência a jovens licenciados, possibilidade de crescer na empresa, equipa dinâmica enfim todas as condições ideais para ter um futuro risonho. Finalmente, depois de vários trabalhos temporários mal pagos e um despedimento bastante atribulado (com direito a cenas de violência).
Candidatei-me. Fui chamada para a primeira entrevista.
Mais uma vez foi reforçada a ideia expressa no anúncio.
Fim da primeira entrevista. Se eles gostassem de mim ir-me-iam chamar para uma segunda.
Passados alguns dias fui contactada para outra entrevista.
Mais uma vez a ideia de que a empresa era fantástica.
No meio da conversa surge uma tabela altamente atraente. Com valores fantásticos.
Possibilidade de progressão na carreira.
Conclusão da entrevista.
Não havia pacote salarial base.
Não havia meios técnicos para exercer as funções (usaria o meu PC).
Tinha que angariar cliente.
Ganha uma comissão de acordo com o contrato celebrado e os produtos impingidos.
Finalmente tinha que assinar um contrato de adesão no valor de 6000€. Para quê? Para uma formação, que não me especificaram.
A empresa é a Decisões e Soluções.
Cumprimentos
Filipa

Anónimo disse...

A reportagem exibida na Sic foi um retrato da realidade que todos os trabalhadores "independentes" vivem.
Gostaria que esta reportagem também tivesse abordado a questão dos formadores nas escolas profissionais e centros de formação. Em algumas destas instituições os formadores passam recibos verdes mensalmente sem lhes ser dada qualquer garantia da data em que poderão receber os seus honorários.
Alguns dos formadores são vítimas de coacção psicológica e mobing ou,como esta prática é bastante comum em vários locais de formação novas oportunidades, os trabalhadores a recibos verdes sujeitam-se a este tipo de situação.
Nos locais de formação onde este tipo de acções por parte da entidade patronal é comum, os formadores têm medo de falar ou de tomar uma atitude que altere o seu estado de precariedade que terá como consequência o despedimento com ou ameaças de não pagamento de honorários atempadamente caso se recusem a entregar o respectivo recibo verde.
Penso que esta realidade também tem de ser retratada e aprofundada,embora esteja bastante escondida e encoberta. Há conhecimento destas situações mas tudo permanece em silêncio.
De qualquer modo, é necessário continuar a falar destas situações que geram uma grande instabilidade social e cenário de crise ainda maior para as famílias. É urgente encontrar uma forma de luta comum para combater os recibos verdes em todos os sectores de actividade.
Não devemos ter medo e devemos agir.
Possivelmente, esta situação arrasta-se porque existe uma sensação de impunidade total por parte da entidade patronal e um medo real por parte dos trabalhadores dessas empresas.Enquanto não houver uma união entre os trabalhadores estas situações vão continuar a aumentar pelo nosso país.

Anónimo disse...

Este documentário foi importantíssimo e é a primeira vez que me lembro de ver este assunto tratado numa reportagem na televisão portuguesa. A realidade apresentada, que infelizmente já conhecia, é chocante. Vivemos num submundo de mercadoria humana. Mas é triste e incompreensível que, com tantas profissões e àreas do trabalho abordados, nunca se fale na àrea das artes, particularmente do trabalho dos actores e outros,cujo trabalho é constantemente ignorado e desvalorizado, sendo um terreno de trabalho sem lei. É um trabalho de natureza intermitente, altamente sujeito à prepotência das entidades que contratam. Se há coisa que um actor NUNCA é é "trabalhor independente", definição ridícula. É dos trabalhos mais dependentes que existem a todos os níveis. Impossível fazer qualquer espécie de contribuição para a Segurança Social. Estes profissionais, trabalham a recibos verdes toda a vida, se entretanto não desistirem e decidirem mudar de profissão. São inúmeras as pessoas que o fazem, fartas de serem usadas e abusadas por "patrões" sem escrúpulos de qualquer espécie, que se dão ao luxo de fazer "contratos" verbais sempre muito pouco claros, que posteriormente são alterados após o trabalho se ter iniciado, sem dar oportunidade ao contratado de reclamar do que quer que seja.
Nesta àrea, acima de 90% das pessoas trabalha assim. Toda uma vida. Sem esperança que a coisa algum dia se altere. Gostaria de ver também esta realidade debatida e tratada na comunicação social.
Ana Vasconcelos

Antonio Pedro disse...

Boa noite. Distracção minha, mas ainda não tinha tomado conhecimento deste vosso trabalho, que desde já saúdo. E vou aproveitar para expor mais uma situação de uma empresa em total incumprimento, através do V. mail.
Parabens mais uma vez pela vossa iniciativa. PS. Pena q. a reportagem tenha saído à mesma hora q. o último episódio de uma telenovela da TVI...

Anónimo disse...

Parabéns pela força e pelo exemplo que nos dão, não sei se se consegue acabar com a vergonha dos falsos recibos verdes, mas sei que devemos continuar a divulgar e apelar a todos os que se encontram nesta situaação a denunciá-la, somos muitos milhares, temos que nos unir.
Mais uma vez obrigada FERVE.

Precários Inflexíveis disse...

Já votaram nos nomeados para os Prémios Precariedade 2008?

www.premiosprecariedade.net

Anónimo disse...

Em nome da minha esposa, trabalhadora a recibos verdes para instituições do estado, com cumprimento de horários (e picagens de ponto!) e respeito por hierarquias, mas sem quaisquer regalias (férias; saúde; remuneração fixa; descontos iguais) durante 6 anos, o meu obrigado por existirem e ajudarem a denunciar estas situações de impunidade e injustiça laboral, social e humana.

Anónimo disse...

Parabéns pelo vosso trabalho, ainda bem que alguem se digna a mostrar a vergonha que é o nosso pais.
Para que serve a Segurança Social, quando trabalhamos a recibos verdes, e somos obrigados a pagar 150 € por més, obrigatórios, tenha-mos ou não trabalho. o que as vezes isso não acontece para quem trabalha na área das Artes.
E quando estamos desempregados e doentes, que não recebemos nada de subsidios. e que ainda temos de pagar os 150 € na mesma a Segurança Social todos os meses.

Continuem a lutar...

Senhor M disse...

http://blasfemias.net/2008/11/17/as-causas-esquecidas/

um comentário polémico à reportagem

Anónimo disse...

Mais alguém leu o artigo desta semana da Visão para combater o desemprego e reconstruir a vida?
Terei eu sido a única pessoa que se sentiu ofendida por os precários serem totalmente ignorados? Como é que nós damos volta à situação? Será que esta gente ainda acha que se trabalhamos a recibo verde é porque queremos?

Anónimo disse...

Mais uma vez coloco aqui a minha indignação como Ama passo Recibos verdes a mais de 18 anos para o centro regional de segurança social de Viana do Castelo, Quem fiscaliza o Estado? ainda ninguem respondeu a esta minha pergunta.

Um abraço para a Romana e para esta reportagem e grande coragem continuem esta luta.

Por um País melhor pelo menos para os nossos filhos.

Anónimo disse...

MAS É PRECISO CONTINUAR....É PRECISO QUE O ASSUNTO NÃO FIQUE ESQUECIDO,É PRESISO DENUNCIAR COM NOMES DE EMPRESAS E EMPRESÁRIOS PARA QUE CONSTEM NUMA LISTA NEGRA...COMO O ESTADO FAZ NO SITE DAS FINANÇAS COM OS DEVEDORES...ESTA MALTA COM ESTE PENSAMENTO NÃO SÓ ESTÁ A ROUBAR ESTE PAÍS,ESTÁ A HIPOTECAR O FUTURO ...polar

Anónimo disse...

Nem sei por onde começar. Ontem durante a repotagem dei por mim a chorar, eu que nem choro no mais lamecha dos filmes...mas chorei por ver a degradação a que chegou o mundo do trabalho.
Caso o Estado não se lembre, e o Presidente da República,incluído, tão temeroso que é pela Constituição não se lembraram de ler os artigos que dizem claramente que todo e qualquer cidadão tem direito ao TRABALHO, digno e sem exploração.
Claro que num País onde nem trabalho é valorizado e é aceite como um direito humano primário como poderemos aspirar a uma sociedade com educação, saúde, respeito pelos mais novos e mais velhos...
Quase a chegar aos 30 anos e com 7 de recibos verdes (desde que saí da universidade e num Gabinete da Administração Central) pode parecer que a minha visão do país é derrotista, mas não...é mesmo de desilusão...
Eu nem chorei por mim, porque apesar da situação deprimente em que me encontro consegui, à custa de muito trabalho e emprenho, construir alguma dependência do Gabinete face ao meu trabalho e por isso não ganho mal e consigo "abandalhar" o horário (talvez seja a minha forma de vingança), embora cumpra religiosamente o meu trabalho.
Mas custou-me tanto ver pessoas que cumprem horários, têm chefias (também tenho ,mas não me posso queixar)e depois são mandadas fora no mesmo caixote que vai prá reciclagem é muito triste.
O ESTADO não é pessoa de BEM, não pode ser...quando tem cerca de 1400 falsos recibos verdes ao seu serviço, muitos deles a manterem serviços...também não tem moral para fazer exigências às empresas...
Enquanto esta promiscuidade se mantiver não temos grandes soluções...
E viva o PROZAC e o XANAX, porque a depressão, o desgosto e o desencanto vieram para ficar....

Anónimo disse...

E se os recibos verdes um dia decidissem fazer "greve" e ir para a rua manifestarem-se?
Já pensaram?
Sim, sei a dificuldade de fazer tal coisa e as possíveis consequências para os pseudo-trabalhadores independentes mas podia ser que o país acordasse. É que somos muitos mais do que se imagina.
E não me venham com histórias que, se o Estado quisesse, saberia quantos falsos recibos verdes tem no país! Afinal os vencimentos mensais, sempre com os mesmos valores e das mesmas empresas e instituições, passam todinhos pelas finanças.

E por falar em Estado, que acho que é suposto regularizar os falsos recibos verdes até final de Dezembro... Não deve ser por acaso que andam por aí tantos concursos públicos com requisitos extremamente específicos.

A situação descrita em "Testemunho: Inglês no Ensino Básico" não se passa só em Barcelos mas sim no país inteiro. Foi o resultado da desresponsabilização do Ministério da Educação no assunto do ensino de inglês nas escolas primárias. Normalmente, as câmaras dão-se ao luxo de entregar a contratação a outras instituições/ATL's/escolas que por sua vez contratam uma outra empresa para arranjar professores quase de graça a recibo verde. Quase de graça? Sim. Imaginem o que sobra para o prof depois destas voltas todas...

Ainda não vi a reportagem toda mas fiquei atónita com a parte que vi: a Inspecção Geral de Trabalho a "perseguir" uma mini-empresa familiar??? O que é que aconteceu? Nenhuma das grandes empresas deste país abre a porta à Inspecção?

Ou voltamos àquela velha história dos telhados de vidro? Por que é que quase ninguém pega nestas situações como notícia/reportagem?

Desculpem o testamento mas há muito que investigo, luto e me indigno com esta situação. Mas sem efeito. E é um desalento quando nem sequer somos apoiados pelos próprios colegas na mesma situação. Parabéns ao João Pacheco. Pela coragem e pela luta.

Anónimo disse...

1) Sim, já votei nos prémios Precaridade.
2) Sim, estou a favor de uma lista negra com o nome das entidades patronais. Terei muito gosto em contribuir!
3) Para a AMA Anónima: na reportagem da SIC disseram que a ACT não fiscaliza o Estado. Acho que quem o fiscaliza é o Ministério Público.

Anónimo disse...

Achei positivo da parte da SIC e todos os que deram a cara e contribuiram para o trabalho. Contudo não consigo de deixar um ou outro comentário menos positivo.
Em primeiro lugar, tive pena que não tenha havido um debate sério depois da reportagem... é que afinal não é um problema geracional, abrange ainda mais gente do que se pensa.
Tal como alguém aqui escreveu, porque não revelar as situações deste tipo que afectam os trabalhadores da sic?!...
Por outro lado, será que a jornalista não poderia ter relembrado que um dos senhores que aparecia naquela mesa redonda, o representante da UGT, João Proença (aparentemente defensor dos direitos dos trabalhadores) é um dos elementos que assinou o acordo com o governo para entrada em vigor do novo código de trabalho?
Valia a pena fazer justiça e dizer abertamente que daquelas pessoas, apenas Carvalho da Silva de CGTP foi contra e não aceitou acordos que prejudiquem quem trabalha e contribui para o desenvolvimento deste país.
Confesso que fiquei triste por não ver solução efectiva para o problema!

Anónimo disse...

"Finalmente tinha que assinar um contrato de adesão no valor de 6000€. Para quê? Para uma formação, que não me especificar."

É uma matriosca usada nos contratos para vendedores. Assina-se um contrato de exclusividade e se sairmos da empresa não se pode trabalhar noutra empresa da mesma área durante 2 ou 3 anos.

Mas o contrato de exclusividade implica o pagamento de uma verba ao trabalhador. No entanto as empresas inventam uma formação inexistente no mesmo valor para não pagar.

Anónimo disse...

Olá Boa Noite :)
Obrigada desde já, por publicarem o meu comentário, soube deste blog pela SIC.

Muito Bom Trabalho e continuem...

Vou divulgar o blog e apareçer por aqui :))

Dalaiama disse...

Eu assisti à reportagem. Gostei muito. Achei até favorável à nossa causa.
E vocês, do FERVE, estiveram muito bem como sempre! (Lembro da Cristina Andrade falando)
Força aí!!!