Tenho 25 anos e sou instrutora de mergulho.
No período de Setembro 2007 a Dezembro 2007, trabalhei numa escola de mergulho onde não só era totalmente explorada como também me pagavam com o que eu julgo serem recibos verdes ilegais.
Trabalhava seis dias por semana, das nove da manhã às seis da tarde, e recebia 500 euros por mês, que me eram pagos com recibos verdes.
Muitas vezes trabalhei das nove da manhã até à meia-noite, dado que algumas pessoas só podiam fazer os seus cursos em horário pós-laboral.
São situações que por vezes acontecem na minha aréa profissional, e eu sabia que iria ser assim por vezes. No entanto, na escola em questão, isto não acontecia pontualmente mas sistematicamente porque eu era a única funcionária da escola.
Como podem imaginar, a carga de trabalho era enorme pois não só tinha de dar aulas e organizar as saídas de mergulho, mas também tinha de tratar de tudo o resto, incluindo limpezas.
Cheguei a trabalhar mais de dezdias de seguida sem folga. Além disso, essas horas extras que eu trabalhei nunca me foram pagas nem compensadas, assim como também não me pagaram as duas últimas semanas de Setembro, uma vez que comecei a trabalhar a meados de Setembro.
Revoltada com toda esta situação, acabei por me demitir porque achei que estava a ser completamente explorada e por achar também que as pessoas que investem tempo e dinheiro numa formação para serem alguém na vida não merecem ser tratadas desta forma.
E é também por esta razão que queria deixar este testemunho e apresentar esta denúncia.
No período de Setembro 2007 a Dezembro 2007, trabalhei numa escola de mergulho onde não só era totalmente explorada como também me pagavam com o que eu julgo serem recibos verdes ilegais.
Trabalhava seis dias por semana, das nove da manhã às seis da tarde, e recebia 500 euros por mês, que me eram pagos com recibos verdes.
Muitas vezes trabalhei das nove da manhã até à meia-noite, dado que algumas pessoas só podiam fazer os seus cursos em horário pós-laboral.
São situações que por vezes acontecem na minha aréa profissional, e eu sabia que iria ser assim por vezes. No entanto, na escola em questão, isto não acontecia pontualmente mas sistematicamente porque eu era a única funcionária da escola.
Como podem imaginar, a carga de trabalho era enorme pois não só tinha de dar aulas e organizar as saídas de mergulho, mas também tinha de tratar de tudo o resto, incluindo limpezas.
Cheguei a trabalhar mais de dezdias de seguida sem folga. Além disso, essas horas extras que eu trabalhei nunca me foram pagas nem compensadas, assim como também não me pagaram as duas últimas semanas de Setembro, uma vez que comecei a trabalhar a meados de Setembro.
Revoltada com toda esta situação, acabei por me demitir porque achei que estava a ser completamente explorada e por achar também que as pessoas que investem tempo e dinheiro numa formação para serem alguém na vida não merecem ser tratadas desta forma.
E é também por esta razão que queria deixar este testemunho e apresentar esta denúncia.
6 comentários:
Se todos nos uníssemos e recusássemos compactuar com este tipo de situações, "outro galo cantava"... Com as coisas como estão, se um se vai embora, não faz mal porque entra outro logo a seguir, disposto a aceitar as mesmas condições ou ainda piores.
Relativamente às horas e aos dias que não te foram pagos deixava ficar uma sugestão... Sempre que não nos seja pago o que nos é devido, aproveitaremos os momentos de desemprego para ir exigir o que é nosso para a frente desses mesmos estabelecimentos. Para limpar a imagem da frente de loja, na certa pagar-nos-ão prontamente.
anónimo concordo totalmente com o que dizes se todos nos uníssemos as coisas teriam que mudar, por me recusar a alguma escravidão sou uma recém licenciada desempregada porque se não tivesse os meus ideias e se não tivesse uns pais que apesar de serem explorados me conseguem acolher e alimentar teria que ser mais uma das escravas do país e contribuir para este ciclo vicioso
a uniäo faz a força, a acomodaçäo faz a fraqueza.
vejam a Finländia, häo sindicatos de TUDO, especialmente de profissöes de escrtório.
o pessoal näo se quer sindicalizar, näo os manda "àquele sítio" (e isto faz-se apenas e só levantando-se da mesa dizendo "bem, como pelos visto enganaram-se na pessoa, näo quero fazê-los perder o vosso tempo"), e "eles" abusam e abusam.
Depois quem entra acaba por se acomodar, e fazer o mesmo aos outros...
só por curiosidade, tirando IRS e seg social, o que te sobra liquido ao final do mes?
Aqui na Holanda, há falta de instrutores de mergulho.
E não recebem 500€ por mês a RV.
Cumprimentos da terra das tulipas.
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