Eu, como muitos outros prestadores de serviços, trabalho há largos anos para o Ministério da Cultura a recibos verdes. Sempre nos foi dito que a nossa situação se iria resolver em breve; claro que isto nunca aconteceu.
Este ano foi-nos comunicado que não haveria aquisições de serviços nem avenças. Assim, de modo a continuarmos a trabalhar (pois a penúria destes serviços é mais que muita, todos nós desempenhamos funções fundamentais e para as quais não existem técnicos que as façam) foi-nos proposto que criássemos empresas para nos contratarem, não nos regimes que já citei, mas como empresas.
De facto, esta nova situação é insustentável. Estamos sem saber o que fazer. Mas para que Estado trabalhamos nós, quando é o primeiro apontar o dedo às empresas privadas que arranjam mil um esquemas para os seus colaboradores?!?
Este ano foi-nos comunicado que não haveria aquisições de serviços nem avenças. Assim, de modo a continuarmos a trabalhar (pois a penúria destes serviços é mais que muita, todos nós desempenhamos funções fundamentais e para as quais não existem técnicos que as façam) foi-nos proposto que criássemos empresas para nos contratarem, não nos regimes que já citei, mas como empresas.
De facto, esta nova situação é insustentável. Estamos sem saber o que fazer. Mas para que Estado trabalhamos nós, quando é o primeiro apontar o dedo às empresas privadas que arranjam mil um esquemas para os seus colaboradores?!?
1 comentário:
Também eu sou "colaboradora" num instituto público do Ministério da Cultura à cerca de 4 anos. Igualmente a recibos verdes.....e, ao que parece, sem grandes possibilidades de obter um contrato de trabalho.
Com a netrada em vigor da lei de vínculas e carreiras da função pública, a qual vem restringir a celebração de contratos de tarefa e avença com pessoas singulares, também aqui se fala dessa possibilidade de, para me continuarem a pagar, ter de me constituir enquanto pessoa colectiva. É surrealista!
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