A
Coordenadora das Comissões de Trabalhadores do Parque Industrial da Volkswagen
Autoeuropa, em comunicado, refere que tentará através da negociação impedir
que, a generalidade das medidas do «Compromisso para o Crescimento,
Competitividade e Emprego», sejam aplicadas na Volkswagen Autoeuropa e nas
empresas do Parque Industrial. Lutanto com todas as organizações de trabalhadores com o objectivo de derrotar o conteúdo de um acordo que visa o ataque à constituição e a liberalização dos despedimentos.
Divulgamos o texto integral do comunicado
da Coordenadora das Comissões de Trabalhadores do Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa:
A Coordenadora das Comissões de Trabalhadores do
Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa, reunida hoje, inteirou-se da
situação social no Parque Industrial no que diz respeito a negociações de
acordos internos em curso ou concluídos este mês e a manutenção de postos de
trabalho.
A Coordenadora analisou o chamado Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego, aprovado por alguns dos chamados parceiros sociais e decidiu repudiar tal documento no que diz respeito à legislação laboral, por o mesmo vir agravar as condições de trabalho dos portugueses, nomeadamente através da redução dos dias de férias e Feriados, colocando os trabalhadores portugueses no topo europeu dos que mais dias por ano passam no trabalho o que nada tem a ver com mais produtividade como podemos provar nas empresas que representamos.
A Coordenadora entende que o principal objectivo que o patronato português procurou neste acordo, não foi o aumento da produtividade, mas sim o de atentar contra a Constituição da República no que diz respeito à proibição dos despedimentos individuais.
A Coordenadora analisou o chamado Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego, aprovado por alguns dos chamados parceiros sociais e decidiu repudiar tal documento no que diz respeito à legislação laboral, por o mesmo vir agravar as condições de trabalho dos portugueses, nomeadamente através da redução dos dias de férias e Feriados, colocando os trabalhadores portugueses no topo europeu dos que mais dias por ano passam no trabalho o que nada tem a ver com mais produtividade como podemos provar nas empresas que representamos.
A Coordenadora entende que o principal objectivo que o patronato português procurou neste acordo, não foi o aumento da produtividade, mas sim o de atentar contra a Constituição da República no que diz respeito à proibição dos despedimentos individuais.
A Coordenadora, para além de contestar na globalidade
as medidas contra os trabalhadores constantes no documento, repudia
veementemente todo o conteúdo respeitante à liberalização do despedimento por
extinção do posto de trabalho e principalmente, tudo o que no acordo facilita o
despedimento individual, matéria que em nosso entender com acordo ou sem ele
está vedada ao patronato no âmbito da Constituição da República.
A Coordenadora, tentará através da negociação impedir
que, a generalidade destas medidas sejam aplicadas na Volkswagen Autoeuropa e
nas empresas do Parque Industrial.
A Coordenadora recorda que no Parque Industrial a Paz
Social tem predominado e que as medidas agora aprovadas, a serem aplicadas
neste sector exportador, podem por isto em causa, com consequências para os
trabalhadores e para o país.
A Coordenadora decidiu também reunir todas as ORT do
Parque Industrial no próximo dia 6 de Fevereiro, para uma discussão mais
exaustiva deste inacreditável documento.
A Coordenadora, colaborará (independentemente das suas
filiações sindicais,) com todas as organizações dos trabalhadores cujo objetivo
seja a denúncia e a derrota deste acordo.
A Coordenadora
Palmela, 20 de Janeiro de 2012
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