Pedro Passos Coelho fez, na última quinta-feira, a sua declaração de guerra ao país. Na sua comunicação em rede nacional PPC informou que os cortes no subsídio de natal e férias seriam totais para os funcionários públicos e reformados que auferem acima de 1000 € e que abaixo desse valor o corte seria progressivo, correspondendo em média a um dos subsídios.
Mas a verdade que nos revela a proposta de Orçamento de Estado para 2012 é que apenas os trabalhadores e reformados que ganhem abaixo de 650€ receberão o valor de apenas um dos subsídios. Para trabalhadores que ganhem 700€ o corte é de 64%; 750€ o corte é de 68%; 800€ o corte é de 76%; 850€ o corte é de 83%; 900€ o corte é de 89%; 950€ o corte é de 94%.
Mas a verdade que nos revela a proposta de Orçamento de Estado para 2012 é que apenas os trabalhadores e reformados que ganhem abaixo de 650€ receberão o valor de apenas um dos subsídios. Para trabalhadores que ganhem 700€ o corte é de 64%; 750€ o corte é de 68%; 800€ o corte é de 76%; 850€ o corte é de 83%; 900€ o corte é de 89%; 950€ o corte é de 94%.
Fonte: Público
Na mesma comunicação PPC afirmou que estes cortes terão a duração de dois anos, acontece que na entrega da proposta de Orçamento de Estado no parlamento Victor Gaspar afirmou que o corte "não é de curta duração" - é para "um período de vários anos", para logo depois emendar a mão na sua entrevista à RTP. Não é díficil perceber que os dois anos são uma ficção política para tentar camuflar o maior ataque ao salário de que há memória.
Um Governo que não respeita a palavra dada não pode merecer o nosso respeito. A Greve Geral e a Manifestação dos Indignados de 26 de Novembro devem ser a nossa resposta pelo chumbo deste Orçamento de Estado.
Sem comentários:
Enviar um comentário