Os nossos amigos Precários Inflexíveis tomaram conhecimento que duas pizzarias, uma em Lisboa (Nosolo Italia) e outra em Oeiras (Planet Pizza), lançaram hoje e ontem anúncios de emprego em que é ilegal e injustamente oferecido um trabalho precário através de falsos recibos verdes.
No primeiro caso é oferecido um lugar para empregado de mesa com experiência e conhecimentos de inglês. São oferecidos 6 euros à hora. Presumindo que o trabalhador não leva as mesas para onde lhe apetece, a "prestação de serviços" 1) é feita "em local pertencente ao empregado ou é por ele determinado" bem como 2) "os equipamentos e instrumentos de trabalho utilizados" pertencem ao empregador.
O patrão ainda dá a escolher entre horário de almoço ou jantar, mas 3) não deixa de ser ele a determinar o horário de trabalho.
No segundo caso é oferecido um lugar para ajudante de restaurante. Tal como anteriormente 1) a "prestação de serviços" é feita "em local pertencente ao empregado ou é por ele determinado", sendo até obrigatório que o trabalhador utilize veículo próprio para se deslocar onde o patrão quer. É descrito ainda 2) o horário a cumprir: de 2º a 6º feira, das 12h00 às 15h00, bem como é oferecido 3) um vencimento mensal de 300 euros a recibos verdes indicando, por isso, que se pretende pagar, "com determinada periodicidade, uma quantia certa ao prestador de actividade".
Mais do que ilegais, estas "ofertas de emprego" são também injustas porque retiram aos seus trabalhadores aquilo que teriam direito com um contrato verdadeiro: subsídios de férias e Natal, subsídio no desemprego, contribuições para a Segurança Social, apoios na doença e na paternidade e seguros de trabalho.
Os Precários Inflexíveis repudiam estas "ofertas de emprego" por não aceitarmos que a impunidade continue nestas situações de falsos recibos verdes.
Estes anúncios mostram novamente (ver outros exemplos aqui, aqui e aqui) como é fácil a ilegalidade em Portugal e como o descaramento de quem emprega já não tem limites.
Via Precários Inflexíveis
No primeiro caso é oferecido um lugar para empregado de mesa com experiência e conhecimentos de inglês. São oferecidos 6 euros à hora. Presumindo que o trabalhador não leva as mesas para onde lhe apetece, a "prestação de serviços" 1) é feita "em local pertencente ao empregado ou é por ele determinado" bem como 2) "os equipamentos e instrumentos de trabalho utilizados" pertencem ao empregador.
O patrão ainda dá a escolher entre horário de almoço ou jantar, mas 3) não deixa de ser ele a determinar o horário de trabalho.
No segundo caso é oferecido um lugar para ajudante de restaurante. Tal como anteriormente 1) a "prestação de serviços" é feita "em local pertencente ao empregado ou é por ele determinado", sendo até obrigatório que o trabalhador utilize veículo próprio para se deslocar onde o patrão quer. É descrito ainda 2) o horário a cumprir: de 2º a 6º feira, das 12h00 às 15h00, bem como é oferecido 3) um vencimento mensal de 300 euros a recibos verdes indicando, por isso, que se pretende pagar, "com determinada periodicidade, uma quantia certa ao prestador de actividade".
Mais do que ilegais, estas "ofertas de emprego" são também injustas porque retiram aos seus trabalhadores aquilo que teriam direito com um contrato verdadeiro: subsídios de férias e Natal, subsídio no desemprego, contribuições para a Segurança Social, apoios na doença e na paternidade e seguros de trabalho.
Os Precários Inflexíveis repudiam estas "ofertas de emprego" por não aceitarmos que a impunidade continue nestas situações de falsos recibos verdes.
Estes anúncios mostram novamente (ver outros exemplos aqui, aqui e aqui) como é fácil a ilegalidade em Portugal e como o descaramento de quem emprega já não tem limites.
Via Precários Inflexíveis
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