O primeiro encontro do movimento espanhol 15-M, que dá voz aos trabalhadores precários espanhóis e aos indignados contra a crise, contou com a visita surpresa do economista Joseph Sitglitz. O Prémio Nobel da Economia falou da necessidade de os governos regularem os mercados.
Sitglitz manifestou a sua simpatia para com a “energia” do movimento 15-M e defendeu a necessidade de uma maior regulação dos mercados. “A crise económica mostrou que os problemas actuais do capitalismo com mercados sem regulação. A experiência das três últimas décadas demonstra a necessidade de os governos terem um papel importante na regulação dos mercados”, afirmou o Nobel, citado pelo “El País”.
Num discurso de 12 minutos, partilhado com o seu tradutor, o economista deixou um desejo à plateia: “vejo aqui uma energia reconfortante, espero que a useis de forma construtiva. Não se podem substituir as más ideias pela ausência de ideias. Temos é que trocá-las por boas ideias”.
Sitglitz defendeu que se tem que lutar para que as boas ideias “entrem no debate público”, o que exige “organização e liderança”. “Vai ser uma luta difícil porque as más ideias estão instaladas no discurso económico dominante, mas agora temos uma grande oportunidade para associar a ciência económica com o compromisso de justiça social e conseguir uma nova economia. Desejo-vos a melhor sorte”, afirmou na despedida.
Notícia na íntegra no Jornal de Negócios.
Sitglitz manifestou a sua simpatia para com a “energia” do movimento 15-M e defendeu a necessidade de uma maior regulação dos mercados. “A crise económica mostrou que os problemas actuais do capitalismo com mercados sem regulação. A experiência das três últimas décadas demonstra a necessidade de os governos terem um papel importante na regulação dos mercados”, afirmou o Nobel, citado pelo “El País”.
Num discurso de 12 minutos, partilhado com o seu tradutor, o economista deixou um desejo à plateia: “vejo aqui uma energia reconfortante, espero que a useis de forma construtiva. Não se podem substituir as más ideias pela ausência de ideias. Temos é que trocá-las por boas ideias”.
Sitglitz defendeu que se tem que lutar para que as boas ideias “entrem no debate público”, o que exige “organização e liderança”. “Vai ser uma luta difícil porque as más ideias estão instaladas no discurso económico dominante, mas agora temos uma grande oportunidade para associar a ciência económica com o compromisso de justiça social e conseguir uma nova economia. Desejo-vos a melhor sorte”, afirmou na despedida.
Notícia na íntegra no Jornal de Negócios.
1 comentário:
É verdade, a luta é difícil, mas devemos lutar para que as boas ideias "entrem no debate público".
Sou uma das formadoras que é altamente crítica em relação à postura do IEFP...e por isso mesmo, no terreno, continuo, apesar das incertezas do futuro profissional, a tentar levar para a sala de formação o debate. Procuro promover o debate para que boas ideias entrem no ambiente da formação.A brincar a brincar, passam centenas de pessoas pelo IEFP...e posso afirmar, que muitos formandos (jovens adultos e adultos) têm muita mais categoria do que se pensa. Podem não ter conhecimentos académicos,é verdade mas muitos querem de facto melhorá-los. Criem condições, onde a qualidade está acima da quantidade(tem que se lutar por esta ideia!!!) e vão ter uma surpresa...POSITIVA, acho eu.
MM
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