22 março 2011

Reportagem RTP sobre CENSOS 2011



O CENSOS 2011 irá contabilizar os trabalhadores/as a falsos recibos verdes como trabalhadores/as por conta de outrem. Este é o tema que serve de base para esta reportagem da RTP, que conta com a colaboração de Tiago Gillot, dos Precários Inflexíveis.

Recordamos que o FERVE denunciou, em Setembro de 2008 a falcatrua que estava a ser preparada para os CENSOS 2011, sendo que divulgámos esta situação a todos os partidos com assento parlamentar, à comunicação social e apelámos aos nossos contactos que enviassem uma mensagem de correio electrónico para o CENSOS.

3 comentários:

Nuno disse...

Qual é a vossa reacção à justificação dada pelos Censos à questão 32?

http://censos.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=113093991&att_display=n&att_download=y

O argumento esfarrapado deles para esta lavagem estatística é:
"os Censos não servem para descobrir tudo". Apesar da pergunta relevante estar feita!

Anónimo disse...

Aí está mais uma vez Portugal no seu melhor. Vive-se de forma falseada, porque os senhores lá de cima assim o obrigam. E agora a fantástica decisão é que já nem o IVA nos pagam. Isto agora quem quiser trabalhar tem de pagar o IVA do seu bolso. Fará sentido continuarmos a trabalhar para estes comedores?! Isto precisa realmente de uma volta, mas uma grande volta. Um dia destes querem formadores e não os têm. A situação está mais que incomportável.

Anónimo disse...

É uma vergonha...
Em Évora existe um call-center que explora os jovens alentejanos, com contratos precários... há muitos anos... usando-se o sistema de rescindir com uma empresa e fazer contrato com outra.
Trabalhamos com todos os sistemas informáticos do grupo caixa seguros, Império Bonança, Fidelidade Mundial e Multicare, mas não temos o direito a receber um preço mais justo pelo nosso trabalho, tal como os funcionários das Companhias?
Quando contactamos os clientes das Companhias é como se fossemos funcionários destas Companhias, mas para recebermos ordenado já não nos identificamos como tal.
Limitamo-nos a receber entre € 400,00 a € 500,00 e somos tratados como máquinas, pior ainda… pois quando os computadores não funcionam, não existe remédio… quando estamos a precisar de ir à casa de banho, já temos tempos estipulados e a correr depressa.
O Call-center já funciona há muitos anos, muitas empresas passaram muitos “escravos” ficaram…
Agora que mudaram a gestão do Call Center, para uma empresa de escravatura dos tempos modernos, denominada Redware, do grupo Reditus, decidiram inaugurar… vejam lá… inaugurar o Call Center, que devia-se chamar Senzala.
Este grande acontecimento vai acontecer amanhã, dia 25 de Março, e vai ter direito à do Secretário de estado para a inovação Carlos Zorrinho, do Presidente da Câmara de Évora José Ernesto Ildefonso Leão de Oliveira, do Presidente da Caixa Geral de Depósitos Fernando Faria de Oliveira, do Presidente das Companhias de Seguros do Grupo Caixa Seguros Jorge Magalhães Correia e as suas comitivas.
E pergunto-me vão inaugurar o quê, mais uma fase da exploração de pessoas, que têm que se sujeitar às condições destes empregos porque não existe mais nada?
Mas não somos pessoas?
Não devíamos ter direito a usufruir de condições mais justas pelo nosso trabalho, para termos direito a viver?
Até quando é que o nosso Pai, a nossa Mãe, o nosso Tio, a nossa Tia,… poderão ajudar-nos?
Mas depois é ver a publicidade destas empresas, em que parecem todos bons rapazes e muito solidários, eis um exemplo http://www.gentecomideias.com.pt/gentecomideias/Pages/MensagemdoPresidente.aspx
Sr. Presidente da Câmara, tenha vergonha em pactuar com esta forma de escravatura… ponha a mão na sua consciência, isto se ainda a tiver…