Um dia depois de quase 400 mil pessoas terem exigido o fim da precariedade nas ruas de todo o país os Precári@s Inflexíveis e o MUDE Résistance foram para a porta do desfile da Moda Lisboa denunciar a existência de 70 falsos recibos verdes no MUDE.
Sendo o MUDE - Museu do Design e da Moda um centro de mobilização cultural suportado por uma entidade pública, a Câmara Municipal de Lisboa, com vista à reanimação da Baixa Lisboeta e um vértice de divulgação da cultura portuguesa, julgamos fundamental dignificar este projecto.
O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, mantém actualmente cerca de 70 trabalhadores a prestar serviço no MUDE em regime de falsos recibos verdes, "contratados" pela Aumento D’Ideias para esconder esta ilegalidade.
Sendo o MUDE - Museu do Design e da Moda um centro de mobilização cultural suportado por uma entidade pública, a Câmara Municipal de Lisboa, com vista à reanimação da Baixa Lisboeta e um vértice de divulgação da cultura portuguesa, julgamos fundamental dignificar este projecto.
O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, mantém actualmente cerca de 70 trabalhadores a prestar serviço no MUDE em regime de falsos recibos verdes, "contratados" pela Aumento D’Ideias para esconder esta ilegalidade.
- Desde a abertura do Museu, em Maio de 2009, os pagamentos são feitos de forma intermitente, com intervalos entre os 3 e os 5 meses em que os assistentes não recebem pelo seu trabalho diário. Apesar das irregularidades, novos assistentes continuam a ser "contratados".
- São usuais os despedimentos sem justa causa facilitados pelo vínculo laboral de falso recibo verde, a partir do momento em que os trabalhadores tentam exigir os seus direitos.
Os objectivos desta intervenção foram:
- Sensibilizar e acelerar processos de resolução definitivos, permitindo a justa e correcta valorização do trabalho dos assistentes e a reposição dos seus direitos segundo a lei do trabalho.
- Exigir a realização de contratos de trabalho e reposição da carreira contributiva na Segurança Social aos trabalhadores.
- Garantir que os meses de salário devidos são pagos imediatamente.
- Dignificar o projecto e contribuir para o prestígio da instituição, sem intenção de difamar ou impor uma imagem pejorativa da instituição;
- Impedir que situações semelhantes sejam passíveis de ser instituídas e toleradas com prejuízos graves para a vida dos trabalhadores, neste caso, precários.
Depois de dia 12 de Março a luta contra a precariedade e por empregos com direito não irá parar!
Via Precários Inflexíveis
1 comentário:
Realmente é vergonhoso o que se passa...
BAsta que qualquer pessoa faça uma pesquisa em sites de emprego (eg net-empregos) para encontrar "ofertas" de trabalho no mínimo hilariantes!!!
Exemplo:
"Somos uma escola que ministra cursos de especialização profissional, em Matosinhos, e necessitamos de estagiários não remunerados, de preferência com alguma experiência, para apoio administrativo e também Tradutores de espanhol. Tempo de duração e horário do estágio a combinar com os interessados.
Por favor, envie o seu curriculum vitae para o seguinte e-mail:..."
Lindo!!! Poético!!!
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