04 junho 2010

Precários Inflexíveis e FERVE promovem acção sobre 18 recepcionistas despedidas/os

Este fim-de-semana, a Fundação de Serralves promove o evento "Serralves em Festa!", que saudamos enquanto iniciativa cultural.


O FERVE e os Precári@s Inflexíveis vão marcar presença neste evento porque não nos esquecemos do comportamento deplorável e ilegal que a Administração de Serralves teve para com 18 recepcionistas que, ao longo de anos, desempenharam funções nesta instituição.


Recordamos que Serralves manteve, durante anos, os seus recepcionistas a falsos recibos verdes. Em vez de cumprir a lei a celebrar contratos de trabalho, em Fevereiro deste ano Serralves coagiu estas pessoas a constituírem-se como empresa, acabando por despedi-los liminarmente no dia 12 de Abril.


A Autoridade para as Condições de Trabalho efectuou uma inspecção a Serralves tendo constatado a ilegalidade desta situação
, como se pode confirmar pelo relatório em anexo, ao qual o FERVE e os Precários Inflexíveis tiveram acesso.


Assim, neste fim-de-semana iremos estar no Serralves em Festa, informando os/as visitantes acerca destes despedimentos ilegais e recolhendo assinaturas numa carta de solidariedade que será entregue ao Conselho de Administração da Fundação de Serralves.




Notícias no SOL e no Público.

2 comentários:

Joka disse...

E para ajudar na "festinha" a Fundação apelava ao voluntariado!!! Que grande lata...

Dylan disse...

Reconheço o papel relevante da Fundação Serralves como instituição cultural que promove a reflexão sobre a sociedade contemporânea. Por isso mesmo, quando acaba de terminar a 7ª. edição do "Serralves em Festa", ainda não compreendi como foi possível despedir 18 trabalhadores do serviço de recepção e atendimento no passado dia 12 de Abril. Sem direitos, pois a Fundação reconhece-os apenas como colaboradores a recibos verdes, descartando-se de efectuar um digno contrato de trabalho. Mesmo com a desprestigiante reprimenda da inspecção da Autoridade para as Condições de Trabalho continua a não rever a sua posição. Deste modo, sendo eu contribuinte e, sendo a Fundação gerida por subsídios estatais e fundos públicos, não desejo que as minhas obrigações tributárias sejam usadas para ajudar à precariedade laboral neste país.