Hoje de manhã, o MayDay Porto foi à Fundação Serralves reclamar contra o despedimento de 18 trabalhadores que trabalham a recibos verdes, alguns há mais de 5 anos!
Sob o mote de "Cultura é sermos solidários" pedimos o livro de reclamações para fazermos ouvir o nosso descontentamento para com esta situação e apelar para que se regularize a situação destas pessoas que, sendo na prática trabalhadores por contra de outrem, são tratadas como empresários.
Sob o mote de "Cultura é sermos solidários" pedimos o livro de reclamações para fazermos ouvir o nosso descontentamento para com esta situação e apelar para que se regularize a situação destas pessoas que, sendo na prática trabalhadores por contra de outrem, são tratadas como empresários.
3 comentários:
Obrigado pelo apoio aos trabalhadores de serralves, que pela infelicidade de trabalharem a Recibos Verdes se vèm numa situação destas.Pena é que só olhem para os recepcionistas que lá estão à bastante tempo e não para os estagiarios ,alguns deles apenas à 5 meses,que nunca foram informados de nada,nem sequer participaram das reuniões com a direcção e muito menos lhes foi proposto criar uma emprensa "empreendedora",Também receberam carta de despedimento exactamente igual à dos colegas mais antigos,com a agravante que nela dizia que recusaram uma proposta da qual náo tinham conhecimento.A esses vai um grande abraço de solidariedade pela falta de direitos que têm pelo pouco tempo de trabalho que têm nessa instituição, de uma pessoa amiga e que os vê consternados por nada poderem fazer.
Caros "Ferventes", quero agradecer a lindíssima definição de "Cultura" que usaram à entrada da Fundação de Serralves. A cultura da solidariedade tem-se perdido, e o patronato (ui perdão, eles não são patrões, afinal os outros é que são empresários por sua conta e autodeterminação!) tem contribuido largamente para a perda deste valor. Continuem a levantar fervura!
DESCULPEM O COPY-PASTE DO COM. Q. ESCREVI NOUTRO BLOGUE: Não posso deixar de comentar. Ainda bem que o assunto está a ser tratado nos media. Uma coisa posso garantir, porque sei demasiadamente bem do que falo: a categoria de trabalhadores mencionada, e pelos vistos agora alvo de despedimento colectivo, não é a única a recibos verdes. As pessoas espantantar-se-iam se soubessem da quantidade e da qualidade de quem, em Serralves, permanece anos a fio a recibos verdes, sem qualquer regalias, dependente das conveniencias fortuitas do museu ou do parque. Uma instituição com um vínculo financeiro ao estado deste calibre não pode direccionar os recursos apenas para o departamento de marketing (e mais algumas outras posicoes chave), com um investimento desmedido na imagem (e não poucas vezes com um produto publicitário desqualificado, contrarditório com o propósito cultural), deixando por cumprir requisitos tão básicos como aqueles que finalmente são do conhecimento público. Apenas agora? Não porque todos os que escrevem desconhecessem. As respostas são demasiado óbvias.
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