Às 22h55 do dia 24 de Abril de 1974, os Emissores Associados de Lisboa, por intermédio de João Paulo Dinis, emitiam o tema "E Depois do Adeus" de Paulo de Carvalho. Esta era a primeira senha para os militares de Abril.
Cerca de 1h30 depois, a Rádio Renascença emitia a segunda senha musical: "Grândola, Vila Morena", de Zeca Afonso.
Estava em curso a revolução de 25 de Abril.
Entre muitas outras, são conquistas decorrentes de Abril:
- Liberdade sindical
- Direito à greve
- Direito à negociação colectiva,
- Constituição de comissões de trabalhadores
- Institucionalização do salário mínimo nacional
- Direito a um mês de férias e respectivo subsídio,
- Generalização das pensões de reforma e do subsídio de desemprego.
36 anos após o reconhecimento destes direitos..
- cerca de 2 milhões de trabalhadores/as precários;
- 900 mil trabalhadores/as são falsos recibos verdes, que nunca terão direito a subsídio de Natal ou de férias;
- há 600 mil desempregados, sendo que cerca 300 mil não recebe subsídio de desemprego;
- a constante precarização do trabalho tem destruído a contratação colectiva, a sindicalização e a implementação de comissões de trabalhadores/as;
- o voluntariado forçado institucionalizou-se, com a generalização dos contratos de emprego inserção e contratos de emprego inserção+;
Que o manto de vergonha caia sobre aquelas e aquelas que ao longo dos anos e da alternância governativa, têm vindo conscientemente a destruir estes direitos, conquistas históricas de Abril, da luta dos/as trabalhadores/as e do povo.
Cerca de 1h30 depois, a Rádio Renascença emitia a segunda senha musical: "Grândola, Vila Morena", de Zeca Afonso.
Estava em curso a revolução de 25 de Abril.
Entre muitas outras, são conquistas decorrentes de Abril:
- Liberdade sindical
- Direito à greve
- Direito à negociação colectiva,
- Constituição de comissões de trabalhadores
- Institucionalização do salário mínimo nacional
- Direito a um mês de férias e respectivo subsídio,
- Generalização das pensões de reforma e do subsídio de desemprego.
36 anos após o reconhecimento destes direitos..
- cerca de 2 milhões de trabalhadores/as precários;
- 900 mil trabalhadores/as são falsos recibos verdes, que nunca terão direito a subsídio de Natal ou de férias;
- há 600 mil desempregados, sendo que cerca 300 mil não recebe subsídio de desemprego;
- a constante precarização do trabalho tem destruído a contratação colectiva, a sindicalização e a implementação de comissões de trabalhadores/as;
- o voluntariado forçado institucionalizou-se, com a generalização dos contratos de emprego inserção e contratos de emprego inserção+;
Que o manto de vergonha caia sobre aquelas e aquelas que ao longo dos anos e da alternância governativa, têm vindo conscientemente a destruir estes direitos, conquistas históricas de Abril, da luta dos/as trabalhadores/as e do povo.
25 DE ABRIL SEMPRE!
2 comentários:
Obrigada por esta sintese clarissima.
(conheci o seu blog graças ao jornal Liberation)
O que faz falta é defender e cumprir o 25 de Abril!
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