Trabalho a recibo verde há cerca de sete anos para um instituto do estado, sob a Tutela do Ministério do Trabalho e da (suposta) Solidariedade Social. Actualmente, assumo as funções de Profissional RVC no Centro Novas Oportunidades dessa entidade.
A candidatura ao POPH apresentada pelo CNO foi aprovada recentemente, com valores de remuneração para estas funções, conformes a tabela indicada neste Programa, referente ao Técnico Superior de 1ª mas, apesar disso, a minha condição permanece a mesma comparativamente a outros colegas a assumir as mesmas funções em escolas do estado e sob a tutela da Educação, as quais são igualmente financiadas pelo POPH e com os mesmos valores de financiamento apresentados em candidatura.
A triste realidade é que a diferença entre mim e os meus colegas é a de que estes últimos, numa escola e, sublinho, a exercer as mesmas funções, auferem cerca de mais 600€ por mês que eu na entidade onde me encontro. Alguém consegue explicar porquê?
O Programa de Financiamento é o mesmo, as metas são as mesmas ou mais exigentes, nalguns casos, mas o reconhecimento económico pelo trabalho apresenta uma diferença tão significativa ao fim do mês.
- Porquê?
- Para que o MTSS possa dizer que consegue fazer mais com menos dinheiro? Será que consegue? E a motivação de quem faz por chegar aos números? E o respeito e consideração por quem está no dia a dia a enfrentar um turbilhão de procedimentos e pessoas que recorrem ao certificado fácil, tentando nós inculcar neste processo o mínimo de rigor e exigência? Já para não falar da solidariedade! Pura ironia, de facto.
Acresce a isto o receio e o murmúrio em surdina, de todos os que, como eu, têm como certa a "dispensa" imediata e livre de qualquer obrigatoriedade por parte das entidades e m causa e totalmente isenta de direitos da nossa parte!
Continuamos presos a um regime de censura e perseguição dos direitos de quem mais contribui, e especialmente nesta fase, para um aumento das qualificações dos portugueses.
Que Novas Oportunidades são estas? Para quem? Só se for para alguns...
A candidatura ao POPH apresentada pelo CNO foi aprovada recentemente, com valores de remuneração para estas funções, conformes a tabela indicada neste Programa, referente ao Técnico Superior de 1ª mas, apesar disso, a minha condição permanece a mesma comparativamente a outros colegas a assumir as mesmas funções em escolas do estado e sob a tutela da Educação, as quais são igualmente financiadas pelo POPH e com os mesmos valores de financiamento apresentados em candidatura.
A triste realidade é que a diferença entre mim e os meus colegas é a de que estes últimos, numa escola e, sublinho, a exercer as mesmas funções, auferem cerca de mais 600€ por mês que eu na entidade onde me encontro. Alguém consegue explicar porquê?
O Programa de Financiamento é o mesmo, as metas são as mesmas ou mais exigentes, nalguns casos, mas o reconhecimento económico pelo trabalho apresenta uma diferença tão significativa ao fim do mês.
- Porquê?
- Para que o MTSS possa dizer que consegue fazer mais com menos dinheiro? Será que consegue? E a motivação de quem faz por chegar aos números? E o respeito e consideração por quem está no dia a dia a enfrentar um turbilhão de procedimentos e pessoas que recorrem ao certificado fácil, tentando nós inculcar neste processo o mínimo de rigor e exigência? Já para não falar da solidariedade! Pura ironia, de facto.
Acresce a isto o receio e o murmúrio em surdina, de todos os que, como eu, têm como certa a "dispensa" imediata e livre de qualquer obrigatoriedade por parte das entidades e m causa e totalmente isenta de direitos da nossa parte!
Continuamos presos a um regime de censura e perseguição dos direitos de quem mais contribui, e especialmente nesta fase, para um aumento das qualificações dos portugueses.
Que Novas Oportunidades são estas? Para quem? Só se for para alguns...
2 comentários:
eu sou formadora de CP no RVCC nível secundário, num CNO do IEFP. Não sei como é que funcionam outros CNO´s, mas no meu somos controlados de todas as maneiras e feitios. Logo quando entramos com o nosso carro, o vigilante aponta a hora em que aquele carro deu entrada nas instalações. Depois de estacionar o carro lá vamos nós ter com o vigilante para assinarmos o "ponto" (cada pessoa que trabalha no CNO tem uma folhinha destas, que está no dossier, na entrada, onde este senhor aponta a hora a que entramos e onde este assina e nós também, o mesmo acontece quando vamos embora. Para além destes 3 registos temos que fazer uma folha de honorários onde ficam registadas as horas a que entramos e saimos e o que fizemos nesse tempo (temos as horas de itinerância=10euros, horas de tutoria=10 euros e horas de sessões=15 euros). Para além desta folha, que serve para nos pagarem, tarde e a más horas, ainda temos que fazer 1 folha de monitorização por semana, que é suposto ser assinado por nós e pelo coordenador, o que não acontece, e fica num dossier na recepção (sabe-se para quê). Para terminar, ainda temos que deixar o nosso horário na rede, para consulta.Gostaria de saber como funcionam outros CNO´s, já que no meu a única coisa a que temos direito é ao nosso ordenado e temos muitas obrigações.
Cumprimentos solidários.
Cara colega,
Tive vários anos num CNO do IEFP, conheço bem a triste realidade que me apresenta:
- controle dos horários
- imposição e cumprimento de metas
Ou seja, somos tudo menos independentes, e no meu caso ainda havia uma pressão enorme em torno dos certificados. Por isso, o conselho que lhe dou é que saia assim que tiver oportunidade, de preferência para fora da rede IEFP, aproveite esta fase de criação de novas equipas em vários centros. Acredite, que as coisas não vão melhorar. Boa sorte!
Enviar um comentário